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Café

BAIXISTAS CONTINUAM EM “CONTROLE” DO MERCADO
20/08/2012

Indicadores econômicos nos Estados Unidos ajudaram a levar os índices de ações no país para os mais altos patamares desde abril.

Especulações sobre um desembolso emergencial de 100 bilhões de euros à Espanha, e novos comentários vindos da Alemanha em tom mais brando às nações em crise da zona do euro, também acalmaram os investidores.

Dentre as principais cestas de commodities o SPGSCI (antigo Goldman Sachs Index) negociou próximo das máximas vistas em maio de 2012, puxado pelo cacau, energia, e grãos.

O café em Nova Iorque ficou mais uma vez entre os maiores “perdedores” escorregando outros 2.32% e encerrando a semana com uma desvalorização de US$ 8.14 a saca. Em Londres a queda foi de US$ 6.24 a saca para o contrato de setembro, que depois de negociar a um prêmio de 57 dólares por tonelada contra o contrato de novembro na semana anterior voltou a um desconto de 40 dólares.

A movimentação em algumas regiões de algumas origens, como Peru e Brasil, se mostrou menos tímida apesar da queda – o que não significa necessariamente que barateou os diferenciais.

No mercado FOB o ritmo ainda é de férias de verão, e as opiniões sobre demanda, assim como dados estatísticos, ajudam a confundir e dão margem à discussão aos dois lados, os que crêem em queda de consumo e os que vêem resiliência do mesmo.

O aumento dos estoques americanos, GCA, em 400,129 sacas no mês de julho, dos quais 143,523 sacas são certamente café arábica, junto com as importações que tem sem mantido nos mesmos volumes do ano anterior, faz com que alguns concluam que está existindo uma destruição de demanda.

Difícil analisar apenas com estes dados, a princípio me parece que o efeito da sazonalidade foi maior do que o normal, dado o verão mais quente por aqui.

Na Europa mais uma vez um respeitável dealer, o mesmo da semana anterior, cita em seu relatório que apesar da forte crise na Grécia, Espanha e Portugal o consumo subiu entre 8% e 16% – que tipo de blend seria a próxima pergunta, o que eu imagino que a resposta seria de uma mescla com maior participação do robusta.

Por falar no robusta, se o mesmo em um dado momento ajudou a prover suporte para o arábica, as quedas constantes do contrato da LIFFE desde o começo de agosto acabam abandonando a ICE a sua própria sorte.

Os fundos venderam 7 mil contratos entre os dias 7 e 14 de agosto, e no mesmo período o “C” caiu de 175.30 centavos para 166.00 centavos. Devem ter vendido um pouco mais até sexta-feira, provavelmente estando agora com uma posição líquida de uns 20 mil contratos vendidos, o que pode estancar a queda se Nova Iorque se mantiver acima de 160 centavos.

Na principal origem aparecem alternativas de financiamento aos produtores, que se encaminham para o final da colheita. Ao mesmo tempo o receio do quanto se estragou de qualidade dá forte suporte aos preços da BM&F, que negocia nos mesmos níveis do contrato da ICE.

Resta saber se estes aspectos juntos com a manutenção dos diferenciais de outras origens, serão suficientes para dar suporte ao mercado.

Uma excelente semana e muito bons negócios a todos.
Rodrigo Costa*

*Rodrigo Corrêa da Costa escreve este relatório sobre café semanalmente como colaborador da Archer Consulting

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