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Café

EM BUSCA DE MAIORES RENTABILIDADES
03/04/2010

Renovado o apetite ao risco no começo de mais um trimestre!
Com taxas de juros extremamente baixas nas principais economias do planeta, o investidor volta a se a aventurar a procura de retornos mais altos.

Os títulos gregos de 7 anos tiveram uma demanda maior do que o esperado, os países emergentes atraem mais recursos, e o carry-trade volta a ganhar força impulsionando ganhos no índices de ações e commodities.

No feriado da sexta dia 2 de abril foi divulgado a criação de 162 mil novos postos de trabalhos nos Estados Unidos, e o aumento não foi apenas de novos trabalhadores públicos-temporários, que estão sendo contratados para fazer o censo do país. O setor privado também criou 123 mil novas vagas.

As commodities que eram apontadas no final de 2009 como uma das principais apostas de alta para este ano, decepcionam por enquanto. No primeiro trimestre do ano apenas o índice Goldman Sachs teve ganhos, 1.73%, com os outros principais índices de commodities perdendo 3.54% (CRB) e 5.05% (DJAIG).

Os ganhadores do período foram o níquel com 35.22% e a gasolina com 12.55%, e os perdedores foram o açúcar com queda de 38.44% e o gás natural que caiu 30.56%.

O café encerrou o trimestre com 0.15% de alta.

Na curta semana que passou, Nova Iorque bem que tentou quebrar os US$ 140.00 centavos por libra, mas não encontrou compra suficiente para romper a constante venda de produtores.

Londres tentou ajudar subindo de novo, e o dólar enfraqueceu até quinta-feira, mas mesmo assim o mercado não atingiu o nível técnico que poderia desencadear mais coberturas de posições vendidas dos fundos.

Por falar em fundos, desde o die 16 de março até o último dia 30, eles compraram quase 13 mil contratos, entre liquidações de vendas e novas compras, e durante o período o mercado oscilou US$ 8.40 centavos para cima. A falta de sequência dos ganhos deixa Nova Iorque vulnerável para voltar a afundar.

Do lado do fundamento a demanda para os cafés colombianos retraiu mais um pouco nos últimos 5 dias, e os diferenciais caíram levemente. Outras origens tiveram alguma procura com rumores que um torrador grande andou cobrindo boa parte de suas necessidades para os próximos 2 meses.

No Brasil foi divulgado mais uma estimativa de safra que ficou dentro do atual largo intervalo entre 48 e 60 milhões de sacas. Na média, excluindo as duas estimativas mais altas e as duas mais baixas, o número esperado da safra está em 54.5 milhões de sacas, dos quais 14.5 milhões deve ser de conillon.

Foi confirmado durante a semana que além da Zona da Mata mineira e do Espírito Santo, algumas cidades do Sul de Minas estão iniciando a colheita.

A performance do mercado embora tenha sido positiva, precisa atrair mais “fichas” de investidores, que parecem estar mais animados com a recuperação das bolsas como um todo.

Porém tão logo cesse esta nova onda de dinheiro entrando nas commodities, o café pode ficar pesado, e infelizmente estamos mais perto das vendas de produtores do que da compra da indústria, que só deve aparecer em volume próximo dos 130 centavos.

Os produtores devem aproveitar para fazer fixações de preço.

Boa Páscoa e uma ótima semana a todos.
Rodrigo Costa*
*Rodrigo Corrêa da Costa escreve este relatório sobre café semanalmente como colaborador da Archer Consulting

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